Foto: Reprodução/CartaCapital
O jornalismo brasileiro perdeu, nesta terça-feira (2), um de seus maiores ícones. O ítalo-brasileiro Demetrio Carta, conhecido como Mino Carta, morreu aos 91 anos, após enfrentar problemas de saúde. Ele estava internado há duas semanas na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Fundador de veículos que marcaram a imprensa nacional, Mino lançou, em 1994, a revista CartaCapital, onde até recentemente mantinha colunas regulares. Antes disso, foi responsável pela criação do Jornal da Tarde, do Grupo Estado, e dirigiu títulos de peso como Quatro Rodas, Veja e IstoÉ.
Nascido em Gênova, na Itália, em 6 de setembro de 1933, Mino chegou a São Paulo em 1946, em uma família de jornalistas perseguidos pelo fascismo. Ainda adolescente, descobriu o ofício que o acompanharia por toda a vida, sempre guiado pela convicção de que o jornalismo deveria servir à verdade e à fiscalização do poder.
Na homenagem publicada em suas páginas, a CartaCapital relembrou a imagem marcante do fundador: fiel a sua máquina de escrever Olivetti, avesso a modismos tecnológicos e crítico contundente das elites brasileiras. “Até o fim, manteve-se fiel a uma máxima: jornalismo deve servir à verdade, fiscalizar o poder e desafiar o pensamento único”, destacou a revista.
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