Pernambuco está entre os cinco estados com maior insegurança alimentar do Brasil, aponta IBGE
Foto: Agência Brasil
Pernambuco figura entre os cinco estados com os maiores índices de insegurança alimentar do país, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As informações fazem parte do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
De acordo com o levantamento, 35,3% dos domicílios pernambucanos vivem alguma forma de insegurança alimentar — ou seja, enfrentam dificuldades para garantir alimentação adequada e suficiente.
Os piores índices foram registrados no Pará (44,6%), Roraima (43,6%), Amazonas (38,9%), Bahia (37,8%) e Pernambuco (35,3%).
Situação nacional
No Brasil, o número de domicílios com algum grau de insegurança alimentar caiu de 27,6% para 24,2% entre 2023 e 2024 — o equivalente a 18,9 milhões de lares, 2,2 milhões a menos do que no ano anterior.
Com isso, a proporção de domicílios em segurança alimentar aumentou para 75,8%.
O IBGE classificou a insegurança alimentar em três níveis:
Leve: preocupação ou incerteza sobre o acesso a alimentos, com redução na qualidade das refeições;
Moderada: falta de qualidade e diminuição da quantidade de alimentos entre adultos;
Grave: redução da quantidade de alimentos também entre crianças, caracterizando a fome no domicílio.
Entre 2023 e 2024, houve queda em todos os níveis: leve (de 18,2% para 16,4%), moderada (de 5,3% para 4,5%) e grave (de 4,1% para 3,2%). Ainda assim, cerca de 2,5 milhões de famílias vivem em situação de privação alimentar severa.
Diferenças regionais
As regiões Norte (37,7%) e Nordeste (34,8%) continuam com as maiores proporções de domicílios em insegurança alimentar.
Os índices de fome grave atingem 6,3% dos lares no Norte e 4,8% no Nordeste, proporções bem mais altas do que no Sul (1,7%), região com os melhores indicadores.
Em números absolutos, o Nordeste concentra 7,2 milhões de domicílios em insegurança alimentar, seguido pelo Sudeste (6,6 milhões).
Apesar das disparidades regionais, quase todos os estados apresentaram melhora na comparação com o ano anterior. As exceções foram Roraima, Distrito Federal, Amapá e Tocantins, que tiveram aumento nos índices.
Já Santa Catarina (9,4%), Espírito Santo (13,5%) e Rio Grande do Sul (14,8%) aparecem entre os estados com os melhores resultados do país.
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