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"Avatar: Fogo e Cinzas" chega às salas de cinema nesta quinta-feira (18)

Foto: Reprodução

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O diretor James Cameron lança nesta quinta-feira (18), o terceiro capítulo da franquia Avatar, intitulado “Avatar: Fogo e Cinzas”, com sessões de pré-estreia a partir desta quarta-feira. O filme chega aos cinemas 16 anos após o lançamento do primeiro longa, que revolucionou o cinema ao estabelecer novos padrões visuais, tecnológicos e de bilheteria em Hollywood.

Responsável por dar continuidade a uma das sagas mais bem-sucedidas da história do cinema, Cameron entrega um filme cercado de expectativas. Antes mesmo das primeiras exibições públicas, o longa já era apontado por especialistas como forte candidato às principais premiações do audiovisual, incluindo o Oscar.

Com mais de três horas de duração, Avatar 3 amplia o realismo do universo de Pandora por meio do uso intensivo de efeitos visuais, mantendo a captura de performances com atores reais aliada à computação gráfica avançada. O diretor voltou a descartar o uso de inteligência artificial na criação de personagens. “Nunca vou usar IA para criar um personagem”, afirmou Cameron em entrevista recente.

Assinado por James Cameron em parceria com Rick Jaffa e Amanda Silver, o roteiro mantém parte do enredo sob sigilo, mas já revela mudanças importantes em relação ao filme anterior. Diferentemente de Avatar: O Caminho da Água (2022), o novo capítulo não apresenta um salto temporal significativo.

A narrativa tem início poucas semanas após a morte de Neteyam (Jamie Flatters), filho mais velho de Jake e Neytiri Sully, durante uma batalha marítima. O luto passa a ser o eixo central da trama e influencia diretamente as escolhas e os conflitos da família.

Abalada pela perda, Neytiri (Zoe Saldaña) se isola emocionalmente, enquanto Jake Sully (Sam Worthington) assume uma postura mais rígida e autoritária, concentrando seus esforços na preparação para a guerra. Os filhos mais novos também enfrentam dilemas próprios: Lo’ak (Britain Dalton) carrega a culpa pela morte do irmão; Kiri (Sigourney Weaver) busca compreender a origem e o alcance de seus poderes; e Spider (Jack Champion), humano criado entre os Na’Vi, sofre rejeição por ser filho do antagonista Quaritch (Stephen Lang).

A presença de Spider aprofunda tensões familiares e leva Jake a decidir levá-lo de volta à fortaleza dos Omatikaya, clã da floresta apresentado no primeiro filme, onde vivem cientistas humanos aliados. A jornada serve como ponto de partida para a expansão do universo de Pandora, com a introdução de novos clãs Na’Vi.

Durante o percurso, a família Sully viaja com os Tlalim, conhecidos como “comerciantes do vento”, uma tribo nômade que se desloca pelos céus a bordo dos Medusóides — criaturas aéreas gigantes inspiradas em águas-vivas, utilizadas como meio de transporte e comércio.

O equilíbrio da viagem é rompido com a chegada dos Mangkwan, o chamado Povo das Cinzas, principais antagonistas do filme. Diferentemente dos demais clãs, os Mangkwan rejeitam a fé em Eywa, divindade de Pandora, após uma erupção vulcânica devastar parte da tribo. Liderados pela rainha Varang (Oona Chaplin), eles atacam a família Sully e alteram o eixo central da franquia, deslocando o conflito do embate entre humanos e Na’Vi para disputas internas entre os próprios habitantes do planeta.

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